"A todos os visitantes de passagem por esse meu mundo em preto e branco lhes desejo um bom entretenimento, seja através de textos com alto teor poético, através das fotos de musas que emprestam suas belezas para compor esse espaço ou das notas da canção fascinante de Edith Piaf... Que nem vejam passar o tempo e que voltem nem que seja por um momento!"

28.1.11


Cofre de silêncios

Guardo um cofre,
Nem de ouro , nem de cobre.
Um cofre.

Um relicário de silêncios que freqüento,
Que não digo, me permito a liberdade,
Um alento, calo o que no acaso sinto.
E medito, sopro e vibro, cordas que tangem,
Descortino...de verdade in-possível,
Como a saúde possível no limitado
Tempo e espaço que tenho, sou e faço
A sete chaves.
De silêncios, desatinos,
Destinação a caminho,
Tudo e todos cabem, sentem,
No possível.
Nada é fácil...
Compreensível,
Sempre...

GaiÔ

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Um comentário:

  1. “Calo no que no acaso sinto”... Muitas das vezes estou assim, fico assim – não sei se gosto, ou falta-me a opção! Tocantes versos, com uma melancolia tal quais os outros que li... Mas belíssimos! Você escreve? =D Abraços...

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