Descobri que tiro retrato com a memória, que um café com bolo quente num dia de sentimento chuvoso somados a um sorriso macio são pequenos momentos de glória, que meu peito guarda uma vitória silenciosa somente pelo fato de sentir uma brisa-abrigo em um abraço amigo, que trago recordações que me fazem carinho e, vez em quando as abro em meu cantinho secreto como quem abre uma caixinha de música.
17.11.13
Descobri que tiro retrato com a memória, que um café com bolo quente num dia de sentimento chuvoso somados a um sorriso macio são pequenos momentos de glória, que meu peito guarda uma vitória silenciosa somente pelo fato de sentir uma brisa-abrigo em um abraço amigo, que trago recordações que me fazem carinho e, vez em quando as abro em meu cantinho secreto como quem abre uma caixinha de música.
4.11.13
Um anjo nu
2.11.13
Agora, qualquer delicadeza fala. Agora, no vão de qualquer impossibilidade, eu sou palavra. Enfim, estou fazendo sentido.
Wendel Valadares
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14.8.13
13.8.13
9.8.13
8.8.13
Não é uma questão de viver do passado. A minha intenção não é resgatar isso ou aquilo. É lembrar. A lembrança serve justamente pra gente guardar dentro, um sentimento que de alguma forma nos tocou. Quando eu sinto saudade, nem sempre eu choro. Algumas vezes eu rio. Eu fecho os olhos. Eu me abraço em silêncio. Eu deixo que 'aquele sentir' tome conta. Que ele seja. E eu me deixo ser quando o assunto é saudade. Eu sou uma mulher que aprendeu a dançar a melodia do próprio coração.
7.8.13
31.7.13
Mudei, mudei sim e mudei muito. Talvez alguns nem tenham percebido. Talvez outros sintam falta do que eu fui. Talvez outros achem um alívio terem se livrado de mim. Cada um teve de mim, o que julguei merecer. Errei nas dosagens, pequei por exageros. Nunca me deram um manual, passei a escrever o meu.
26.7.13
O tempo da rosa
25.7.13
24.7.13
o anjo que tive abandonou o meu altar
Frederico Mira George
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19.7.13
Segredos
17.7.13
Para uso diário
12.7.13
O que dói
8.7.13
... Ando de um lado pra outro, dentro de mim, as mãos abandonadas, pronta pra inventar uma tragédia russa, pronta pra criar um motivo que me acorde... horrível. Estou tão vaga, tinha vontade de fazer um embrulho de mim, com papel de seda, lacinho de fita, e mandá-lo pra você. Aceita?
7.7.13
O Passo do Adeus
6.7.13
Um lugar na minha alma
4.7.13
As coisas caem dos meus bolsos e da minha memória: perco chaves, canetas, dinheiro, documentos, nomes, caras, palavras... Eu ando de perda em perda, perco o que encontro, não encontro o que busco, e sinto medo de que numa dessas distrações acabe deixando a vida cair.
3.7.13
Até onde a vista alcança
2.7.13
30.6.13
O Silêncio do Piano
29.6.13
Risos
28.6.13
Demissão
27.6.13
26.6.13
25.6.13
24.6.13
Ausência
23.6.13
Saiba, pois, que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isso tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto!
22.6.13
Desejei um dia que um poeta me amasse.
21.6.13
20.6.13
luto tenaz
19.6.13
Reencontro
18.6.13
O sal das memórias
17.6.13
16.6.13
Lembrança alada
15.6.13
Sou de barro
14.6.13
A fonte
13.6.13
12.6.13
Era um violoncelo pousado numa casa em ruínas, no meio de uma tarde que corria em contra-luz. Uma casa ressuscitada por um violoncelo e uma voz incontida ao primeiro acorde. E depois, o despertar dos gestos e o calor que se acendeu apesar do frio e da arca vazia. Provavelmente vazia e tão cheia de histórias. E na janela maior flores inesperadas e mansas como o rio que corria perto. Ontem foi dia de dias assim.
11.6.13
Os dias cinzentos
10.6.13
Clara suspeita de luz
9.6.13
Um dia não muito longe daqui
8.6.13
Julgava que te tinha dito adeus,
7.6.13
Fala-se de uma raça de cavalos nobres que, quando são terrivelmente perseguidos e encurralados, arrebatam eles mesmos, por instinto, uma veia para facilitar a respiração.
6.6.13
5.6.13
A meia luz
4.6.13
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
3.6.13
2.6.13
É preciso fechar todas as portas, as gavetas, as janelas, as torneiras, desligar o fogão, acertar a dobra do lençol, prender o cabelo, tapar todas as canetas, desmarcar todos os livros, lavar as mãos, torcer o papel de todos os rebuçados. Depois, voltar a verificar tudo. Algum tempo depois deixei de dormir para o fazer. É preciso evitar atormentar, sem razão, o coração.
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