Tinha o rosto cheio de íntimos silêncios. E na sombra aguardava o tempo numa confiança tranquila. Longínqua, como quem flutua na última claridade e reflecte nas margens da consciência. Raramente trazia até si uma palavra, um nervo de luz ou um rumor vigilante. Esperava talvez um movimento, um desejo de espaço. Ou qualquer outra coisa perdida no seu pensamento.
17.2.14
Tinha o rosto cheio de íntimos silêncios. E na sombra aguardava o tempo numa confiança tranquila. Longínqua, como quem flutua na última claridade e reflecte nas margens da consciência. Raramente trazia até si uma palavra, um nervo de luz ou um rumor vigilante. Esperava talvez um movimento, um desejo de espaço. Ou qualquer outra coisa perdida no seu pensamento.
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Belas palavras.
ResponderExcluirUm beijo, querida amiga Helena.