Poente branco
Andei pintando poesia nas palavras
Fingindo o tempo em sonhos impossíveis
Inventando premências sem sentido
Convivendo ausências
Medindo o porvir
Andei desperdiçando o rosto nas esperas
Sentindo o mundo em vazios inesquecíveis
Andei passando o sol despercebido
Bebi auroras
Embriaguei meus céus
Agora, traçam-me as letras tardiamente
Sonham-me versos tristes nos papéis
Tornei-me o silêncio da página vazia
O gesto sem toque,
O sentido sem forma
Pesa-me a inanidade branca do poente.
Lília Chaves
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Andei pintando poesia nas palavras
Fingindo o tempo em sonhos impossíveis
Inventando premências sem sentido
Convivendo ausências
Medindo o porvir
Andei desperdiçando o rosto nas esperas
Sentindo o mundo em vazios inesquecíveis
Andei passando o sol despercebido
Bebi auroras
Embriaguei meus céus
Agora, traçam-me as letras tardiamente
Sonham-me versos tristes nos papéis
Tornei-me o silêncio da página vazia
O gesto sem toque,
O sentido sem forma
Pesa-me a inanidade branca do poente.
Lília Chaves
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