
Contra-senso
Oh! meu amor, escuta, estou aqui.
Pois o teu coração bem me conhece:
eu sou aquela voz que, em tanta prece,
endoideceu, chorou, gemeu por ti!
Sou eu, sou eu que ainda não morri
– nem a morte me quer ao que parece –
e vinha renovar, se inda pudesse,
as horas dolorosas que vivi.
Oh! que insensato e louco é quem se ilude!
Quis fugir, esquecer-te, mas não pude...
Vê lá do que os teus olhos são capazes!
Deitando a vista pelo mundo além,
desisto de encontrar na vida um bem
que valha todo o mal que tu me fazes!
Marta de Mesquita da Câmara
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Oh! meu amor, escuta, estou aqui.
Pois o teu coração bem me conhece:
eu sou aquela voz que, em tanta prece,
endoideceu, chorou, gemeu por ti!
Sou eu, sou eu que ainda não morri
– nem a morte me quer ao que parece –
e vinha renovar, se inda pudesse,
as horas dolorosas que vivi.
Oh! que insensato e louco é quem se ilude!
Quis fugir, esquecer-te, mas não pude...
Vê lá do que os teus olhos são capazes!
Deitando a vista pelo mundo além,
desisto de encontrar na vida um bem
que valha todo o mal que tu me fazes!
Marta de Mesquita da Câmara
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Nunca se sabe por que o amor tantas vezes nos faz tão estúpido.
ResponderExcluirLinda, desculpe, com todo o respeito, sugiro uma coisa: às vezes fico confuso e não escrever o que eu sei, você poderia definir uma data para a sua escrita?, eu acho que é que nós amamos que chegam ao seu site, não podemos identificar qual a escrita leu.
pretty please, se algo te ofende, I beg your pardon, peço isso com muito carinho e respeito.
beijos
Olá Helena,
ResponderExcluirO amor, o amor, amor...tanta alegria e tanta tristeza nos pode dar o amor!...
Se fugir a sentir, para que serve a vida?
Gosto muito da tua canção de fundo, La vie en Rose, é uma das minhas preferidas.
Beijinhos,
Manuela