Ela gostava de tudo aquilo: da mesa da cozinha, dos pequenos bancos de madeira, das árvores que conseguia ver da janela, de uma certa pureza do ar que a obrigava a renunciar aos prazeres de adulto: aquele tempo tinha uma marca infantil. Crescera naquela casa. Mas agora acabou: estava já crescida. Como uma investigação que termina, ela sentia que chegara ao fim. Já não cresço, murmura. Não havia necessidade de não ser sincera: estava sozinha, podia dizer a verdade.
Gonçalo M. Tavares
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Tomei a ousadia de fazer uma visita neste teu blogue. Fico fixado no que vejo... começo pela música, que o embeleza ou não fosse Francesa, que adoro, e logo Piaf a eterna musa que lhe dá cor.
ResponderExcluirDepois...Bem, depois o gosto pela Poesia, o rendilhar das palavras, expressivas, o suficiente para elevar sentimentos.
A cor que dás ao fundo, combina soberbamente com a Poesia, Mestres, Épocas, e por enquanto neste post que leio, com a Foto cumplice da sensibilidade do Poema retratando, nasceres, viveres, cresceres, recordações e o Amor de, ainda, ali permanecer ... esperando o fim.
Parabéns
se me é permitido,
deixo o meu
bj...nho
Teu blog sempre belo, em textos e imagens! Abraços!
ResponderExcluirPassar por aqui já está se tornando um vício, Helena. Espero que seja um vício saudável estar com os escritores que você tira da escuridão do esquecimento ou do pouco conhecimento. Eu disse espero porque na minha segunda vinda já fui induzido a cometer um ato nada recomendável: furtei uma de suas sempre adequadamente escolhidas imagens ilustrativas. Mas para amenizar o crime, aproveitei a ocasião para elogiar este seu blog magnífico.
ResponderExcluirBeijos
Minha linda passando para deixar o meu desejo de felicidade e harmonia, beijos !!!
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