Da meia-idade
A rapariga na casa de chá
não é tão bonita como era,
o agosto já a gastara.
Já não sobe as escadas tão depressa;
sim, também ela se aproxima da meia-idade,
e o brilho da juventude que ela espalhava sobre nós
quando nos trazia os bolos secos
já não se espalhará mais sobre nós.
Também ela se aproxima da meia-idade
Ezra Pound
(trad. de José Palla e Carmo)
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Reafirmo!!!
ResponderExcluirO que leio neste cantinho, dá-me um prazer especial. Não sei se influenciado pela magistral voz, se pela cor, muito homogenia, cinzenta, do blogue, a condizer com as palavras.
Não sei se o encanto de manteres o retratar de uma vida, que já foi, e agora se vê tão diferente. Um espaço no tempo chamado "recordar".
Muito bem escolhido, o poema. O poeta... vejo dois. O Autor e tu que, tão bem, escolhes como que se palavras tuas fossem.
bj...nho
gosto demais desse blog!!!!
ResponderExcluirAo passar por um jardim
ResponderExcluirLembrem-se do silêncio das rosas
Suas lágrimas são as gotículas de orvalhos
E seus perfumes são para abençoar e proteger você.
Que as rosas perfumem sempre a sua vida...
Débora Neves
Beijo-te a alma e o coração! M@ria
"Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de ano novo."
ResponderExcluir(Edith Lovejoy Pierce)
Feliz 2011 prá voce e o seus!!
Paz e alegrias para todos...M@ria