
Quase tudo
Este adeus à tarde sem me cumprir no dia,
este instante em que tento redimir
este vício de não saber partir...
Bastava fechar os olhos à memória
e perseguir a noite. Imensa.
Quase nada. Quase tudo.
E, no entanto, se um gesto não se dobra,
se uma palavra tarda,
desfaz-se o último vestígio da paisagem.
Aurora Simões de Matos
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Tens muito bom gosto na poesia que escolhes.
ResponderExcluirGostei do teu blog.
Beijo.
Helena Castelli
ResponderExcluirNilson Barcelli
Engraçado... rimamos...
Passei para ver o blog...gostei muito
ResponderExcluirUm beijo