
Se a noite caísse agora desenhando a sua luz
Se a noite caísse agora desenhando a sua luz
escassa / dissimulando a tristeza
das mãos / um fósforo
dançasse como um relâmpago
indiscritível no olhar / perdido
na dor do silêncio / os
pés alargassem o horizonte até à pureza
inconcebível do sofrimento / se
a boca fosse um íman
ou um archote punindo o vinco das convicções
na pele coberta de sal
as aves debicassem as infinitas
trevas do teu nome / do nome espesso
da escuridão
uma árvore, apenas uma árvore, bastaria
para te salvar.
Jorge Velhote
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Uma luz fraca, uma luz única... Uma pequena luz, que não consegue nem se distinguir em toda a escuridão! Um fósforo nas mãos pequenas e miúdas, de purezas mínimas... É, acho que confundi tudo, mas poesias é mais sentimento do que descrições! Lindo o seu cantinho: clássico e singular... Ah, e a música que toca a toda leitura é de tamanho bom gosto!=D Abraços meus...
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