
Não sei como chegar à tua casa perdida,
a tua casa emaranhada nas antenas
como um trapo miserável, esquecido.
Não sei como entrar no teu bairro na tua vida,
a tua vida de puzzles e de palmeiras,
o teu bairro de lata e de armaduras.
Não sei como ir da minha vida à tua rua,
a tua rua cheia de perguntas,
a minha vida estranha sem respostas.
Mas chegarei. Porque tu me chamas.
Belén Sánchez
(trad. de Ana Teixeira)
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Tem lugares que não sabemos chegar, mas chegamos: sempre há quem nos chama...
ResponderExcluir- às vezes não! Mas são outros casos...
(...)
Um texto com belíssimas analogias, com um quê de romantismo intimista! (Sei lá... Acho que inventei isto! :B)
Abraços meus.
*Você não os pare, mas é uma bela mãe... Sabe aquela que adota filhos órfãos? Pois é. Às vezes nem todos tem paciência de adular suas crias!