
que se transformasse
em tarde morna
o que às cinco
não me vem de partilha
que fechasse o portão, a tramela
desligasse a luz, o gás, o fio
que virasse a página
o que de mim se vai
que empilhasse a roupa suja
renovasse o sabonete
e lavasse friamente as mãos
que deixasse com o café esfriar
o conflito soluçante do fim
e me recitasse o adeus
assim, mornamente
- deveria, mas não o fez
Beth Almeida
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Aguardo sua visita no meu blog e aproveito para dizer que o seu é maravilhoso. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada amiga Helena.
ResponderExcluirBem vinda e volte sempre...Beijos!
Esse blog está divino.
ResponderExcluirA escolha dos textos, perfeita! Parabéns.
Bjs, Lú