
Candelabro
Num quarto vazio e pequeno, só quatro paredes,
e cobertas com tecidos inteiramente verdes,
um belo candelabro está aceso e arde;
e, em cada chama sua, abrasa-se
uma paixão lúbrica, um impulso lúbrico.
No pequeno quarto, que brilha alumiado
pelo forte fogo do candelabro,
não é absolutamente habitual esta luz que jorra.
Para corpos tímidos não é feita
a volúpia deste calor.
Konstantinos Kaváfis
(trad. de Ísis Borges da Fonseca)
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Num quarto vazio e pequeno, só quatro paredes,
e cobertas com tecidos inteiramente verdes,
um belo candelabro está aceso e arde;
e, em cada chama sua, abrasa-se
uma paixão lúbrica, um impulso lúbrico.
No pequeno quarto, que brilha alumiado
pelo forte fogo do candelabro,
não é absolutamente habitual esta luz que jorra.
Para corpos tímidos não é feita
a volúpia deste calor.
Konstantinos Kaváfis
(trad. de Ísis Borges da Fonseca)
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
[nesse quarto vazio onde qualquer luz se torna a sombra, navegante, salteadora, errante]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.
Cada vez que passo por aqui emociono-me, lindo seu blog, imensa demonstração de carinho. Um abraço!
ResponderExcluir¡Qué cuarto!, en realidad las habitaciones guardan tantos secretos.
ResponderExcluirUn beijo.
Muito agradável o texto.
ResponderExcluir*Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar. http://jefhcardoso.blogspot.com
Lindo texto que mexe com nossos sentidos e nos fazem sonhar. A imagem é apaixonante e une com perfeição ao texto.
ResponderExcluirSeu canto é acolhedor e prazeroso de estar.
Beijos