
Ausência
À sombra da tua ausência
Repouso os meus olhos
Fechados, inertes
Vagueiam por mim
Procurando destroços
Em que despertes,
De repente
Sei-te ausente,
Sei que não posso
esperar-te
Mas este vício
De aguardar-te
Prende-me como lama,
Lodo
Atrofiante, espesso.
E como nódoa
Entranhada
Permaneces como gesso
Colado à parede
Do meu afecto
Qual vinagre
Na minha sede
Qual erro
De tudo
Quanto em mim
Está certo.
Virgínia do Carmo
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
À sombra da tua ausência
Repouso os meus olhos
Fechados, inertes
Vagueiam por mim
Procurando destroços
Em que despertes,
De repente
Sei-te ausente,
Sei que não posso
esperar-te
Mas este vício
De aguardar-te
Prende-me como lama,
Lodo
Atrofiante, espesso.
E como nódoa
Entranhada
Permaneces como gesso
Colado à parede
Do meu afecto
Qual vinagre
Na minha sede
Qual erro
De tudo
Quanto em mim
Está certo.
Virgínia do Carmo
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muy disiente escrito...
ResponderExcluirbesos
Helena, tienes un blog precioso, el gris es plata y el blanco luz purísima.
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