Era a ocasião de estar alegre. Mas pesava-me qualquer coisa, uma ânsia desconhecida, um desejo sem definição, nem até reles. Tardava-me, talvez, a sensação de estar vivo. E quanto me debrucei da janela altíssima, sobre a rua para onde olhei sem vê-la, senti-me de repente um daqueles trapos húmidos de limpar coisas sujas, que se levam para a janela para secar, mas se esquecem, enrodilhados, no parapeito que mancham lentamentamente.
Bernardo Soares
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Bernardo Soares
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[sempre bernardo, sempre uma palavra antiga que se renova em cada olhar, sempre]
ResponderExcluirum imenso abraço
Leonardo B
tem dias que carrego o mundo dentro de mim.
ResponderExcluirem outros, sou vazio sem fim.
este seu texto nos diz isso hoje amigaaaaaaaa
Um Feliz Domingo prá ti.
Beijos na alma...........M@ria
Lindo este texto de Bernardo!
ResponderExcluirbeijo, ótimo domingo
Helena
ResponderExcluirUm Feliz Natal e um Super 2010 para você.
Obrigado pela amizade e carinho sempre, porque são esses sentimentos que movem o mundo e fazem as pessoas mais felizes.
Renato Baptista
http://academiadapoesia.blogspot.com
www.casadapoesia.ning.com
À volta desta fogueira
ResponderExcluirAquecem os corações, almas penadas
À volta desta fogueira ninguém foje
Todos contam lendas de pessoas encantadas
Todos rezam, todos pedem
Que desça o céu à terra
Todos falam de um anjo
Que travou uma santa guerra
Manto de água, mundo verde
Manhãs de sol posto no céu
Às vezes a luz perde-se na noite
À vezes um coração veste um negro véu
Mágico beijo
un escrito muy delicado. me encantó
ResponderExcluirbesos
Oi, querida...
ResponderExcluirvim aqui "encantar-me"...
Teu blog devia chamar-se "Encanto (d)escrito em palavras"...
Beijos, e uma semana de paz procê!