Cais
Vai ficando deserto o cais antigo.
Partem os barcos, parte a marinhagem,
ora rumando ao sol de novo abrigo,
ora fazendo a derradeira viagem.
Já não se escuta o apitar amigo,
aviso de chegada ou de passagem,
e no abandono o cais guarda consigo
apenas sombras na feral paisagem.
Tudo vai silenciando, e silencia
também o mar, que outrora estremecia
carregando recados de emoção.
Barcos desertos. . . barcos em pedaços. . .
Ausências, e amarguras, e fracassos . . .
Quem não tem cais assim no coração?!
Graciette Salmon
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Vai ficando deserto o cais antigo.
Partem os barcos, parte a marinhagem,
ora rumando ao sol de novo abrigo,
ora fazendo a derradeira viagem.
Já não se escuta o apitar amigo,
aviso de chegada ou de passagem,
e no abandono o cais guarda consigo
apenas sombras na feral paisagem.
Tudo vai silenciando, e silencia
também o mar, que outrora estremecia
carregando recados de emoção.
Barcos desertos. . . barcos em pedaços. . .
Ausências, e amarguras, e fracassos . . .
Quem não tem cais assim no coração?!
Graciette Salmon
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Linda escolha! Quem de nós não tem espaços que ficaram vazios, insubstituíveis...
ResponderExcluirbeijo