
Sobre a eternidade
Perguntaste-me há quanto tempo
as folhas se levantam sem cair.
Falavas se calhar da eternidade sem querer,
da mesma forma inocente com que adormecias
ou pousavas o copo de vinho sobre a mesa.
A única forma encontrada
era a breve inocência das coisas
repousada na tua própria dúvida.
E eu tinha a certeza que não eras daqui,
como eu sou,
como ninguém é.
Verificados todos os silêncios.
António Quadros Ferro
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Gosto muito das tuas escolhas poéticas. Tens bom gosto... Este poema não foge à regra, é magnífico.
ResponderExcluirBeijo, querida amiga Helena.