
Fragilidades
O chá esfria na chávena florida
de encantos de verão.
No aconchego da noite
o cantar das cigarras, o sopro morno do vento,
os nós de silêncio, os pensamentos-pássaro,
a chávena esquecida na mão, são apenas
os ecos de um agosto que se esqueceu de me aquecer.
O barco sem mar, a vela apagada, o gesto sem alma,
são apenas sentinelas de vidro- fragilidades -
... mas não vou desistir de, um dia, alcançar as estrelas.
Assim, partirei numa manhã sem tempo
ao encontro do anjo azul que me trará
o bule dourado com chá de mistério.
Adoçado com mel, beberei gulosa.
E apaziguada, asas abertas, planarei no espaço...
... como uma chama ou como uma rosa?
Maripa
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É uma delícia vir aqui...
ResponderExcluirO poema saudosista. Lindo!
Bons dias pra ti!