
Na casa à beira da estrada
Na casa à beira da estrada
Mora alguém que já morreu
As janelas abertas já não olham
A porta fechada já não fala
O telhado caído já não cala
Intimidades de amor.
Moram lá o sol e a lua
E estrelas, quando há.
A chuva e o vento
Também moram lá.
Na casa á beira da estrada
Mora alguém que já morreu.
Na casa à beira da estrada
Moro eu.
Jorge Freitas
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Há demonstrações de carinho que nos imensam!"
Manoel de Barros
Demonstre seu carinho...