
desAlinhados
dias há, em que o ponteiro cessa
com o gasto correr do tempo
e na escuridão do quarto assomem incertas certezas:
a eternidade é doce taça de cicuta
dias há, onde a noite entra pelo dia
arrastando as rosas com o temor
do vento de lâminas afiadas,
beijando os enfermos em leito de rios
dias há, onde não vejo a sombra
nascer dos meus pés
e o destino é mera travessia
sem provável regresso
LauraAlberto
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[a palavra,
ResponderExcluirreconstrução dos breves passos do caminho,
com o vagar, com a urgência do poema]
um grato e imenso abraço, Amiga Helena
Lb