
Na tua morte
De repente, o disco parado.
O copo vazio, a torneira fechada.
De repente, o som desligado.
No silêncio da casa gelada
ainda o cheiro breve da tua mão
na t-shirt caída no chão.
Viajas-me por dentro - e sobe em mim
a maré da saudade, o desespero,
o sem gosto do amargo gosto
de que é feito o não retorno.
O nunca mais. O fim.
Guilherme de Melo
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Uma beleza este poema...
ResponderExcluirSaudades de ti!
Bjs.
♥
Que lindo poema do Guilherme. Desconhecia.;)
ResponderExcluir