
Deito-me ao comprido na erva.
E esqueço do quanto me ensinaram.
O que me ensinaram nunca me deu mais calor nem mais frio,
O que me disseram que havia nunca me alterou a forma de uma coisa.
O que me aprenderam a ver nunca tocou nos meus olhos.
O que me apontaram nunca estava ali: estava ali só o que ali estava.
Alberto Caeiro
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Estou colhendo cada gota de esperança pra transbordar em versos de felicidade.
ResponderExcluir(Sirlei L. Passolongo)
Beijos e o meu carinho....M@ria
Vim deixar meu carinho a você e a esta postagem deste grande e doce heterônimo de Pessoa...
ResponderExcluirAbraços