
dedos em fuga na impressão da sala
ela costumava andar com os dedos grandes do pé em bico
como se fosse bailarina em pontas
como se pudesse suspender a gravidade das terras e das cadeiras
e se impusesse sem lei por todo o ar
depois circularia por aí como vento
e inventaria a linguagem própria dos mantos
que nunca cobrirão os rostos de uma tez abrilhantada
as rugas a imporem-se
os restos de areia nas unhas já compridas
dedos esguios de magros
a cadeira da sala quieta na ausência dela
era já a hora que se tinha ido
nenhum som
os dedos lá
sophiarui
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Gostei do poema.
ResponderExcluirNunca tinha lido nada do autor.
Minha amiga Helena, desejo-te um bom Domingo e uma boa semana.
Beijos.
Vim fazer a minha primeira visita
ResponderExcluirDeixar um beijo e,,,
poesia
Sempre com Esperança
Sempre a pensar...
Que o amanhã é outro dia...
Pois sem Esperança...
É difícil viver...
É difícil amar...
E eu como sonho...
Tenho sempre Esperança...
Mas por vezes...
Não passa apenas disso...
Só mesmo Esperança...
Mas vou continuar a sonhar...
Pois tenho a certeza...
Quando a Esperança acabar...
Já não valerá a pena cá estar!...
LILI LARANJO