Peito Perigeu
Em que pedra da lua guardarei
meu tecido peito cruzado,
pacto de sombra e luz, sobrada
adormecida na casa?
Talvez nas sobras dum ribeiro, reclamado maré demais,
na asa acontecida
meu lado, eixo perigeu,
Talvez no remate da estrela feita chama
claro poema suspenso no céu, navegante
meu lado, peito perigeu.
Em que rio de poeira, em que inteira lua cheia
meu tecido fogo na margem,
saberei da acontecida madrugada,
quase nada, um ruído
adivinhado dentro, incerto
no peito cruzado, restolho adormecido na terra
a grande lua, tão pouco seixo
eu, único verso.
Leonardo B.
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Bom que voltaste... FORÇA, e principalmente CORAGEM para se manter bem.
ResponderExcluir[com surpresa e gratidão, recolho tamanho carinho,
ResponderExcluirmas tão pouco sei, tão pequena a palavra diante do gesto, que emocionado só sei como deixar]
Um grato, imenso
Imenso Abraço, Amiga Helena
Leonardo B.