
Mulher de véu
Embaixo deste véu, caldeira fria.
Por cima dos meus olhos,
doce agonia, escondida na aderência
do momento mágico que desnudo
com olhos de gato pardo perdido.
Penso, o que me faz tão ausente?
Desejo incandescente de mulher-andorinha
acostumada sempre a fazer verão.
Cláudia Villela de Andrade
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o teu amor pela poesia é de grande rigor na beleza das palavras.
ResponderExcluirconfesso que não conhecia a autora, mas enormizo a tua escolha... "mulher-andorinha".
deixa-te da paixão pelo verão e acostuma-te a qualquer Estação, a qualquer dia. levanta esse véu e revela a caldeira-aquecida... escondida, adormecida, desconhecida.
Certas coisas se juntam de maneira tão inexplicável
ResponderExcluirQue eu chamo isso de Deus
Caio Fernando Abreu
Bom Fds e beijos meus.....M@ria