
fecho
intenso
até o vazio
de um contador de histórias.
As minhas sandálias
já pariram
todo o pó do caminho.
mergulho lânguido
nos favores do descanso.
honro a deliciosa anestesia
onde faço traquina
o que me vai na alma.
saboreio insano
o que furtei à vida das palavras.
sorrio prisioneiro
dos versos que soltei,
do namoro contínuo
com as emoções.
como me seduzem
bordando os contornos,
os princípios e a sólida moralidade
onde construo o fim.
sei
definitivamente,
o tempo imenso
que terei para dormir
quando morrer.
Joaquim Amândio Santos
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