
Em minha voz, um veleiro traçou um rito de espantos,
um itinerário de espumas em despedida. Nas origens
do mundo, o vento batizou o meu nome, imprimiu,
em minha pele, um sol sem margens, um dia sem muros.
Na manhã em que nasci, um bando de garças
iluminou o profundo silêncio dos milagres.
Alexandre Bonafim
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"o vento batizou o meu nome"...
ResponderExcluirum batizado que se quer "iluminando silêncios...", não de milagres, mas de muitas verdades, com a cor e o sentir, real, da voz que grita felicidade.