
como caber-te na pele?
coleciono janelas com flores. pétalas. dedos que crescem ao sol, que despontam na primavera. outrora florias. e a tua pele era veludo na minha língua. guardava-te em beijos. os lençóis eram terra. a saliva, húmus. dou-te os meus olhos. hoje. nesta primavera de sol ausente. as mãos vazias de outras mãos. não te preocupes. não vou dizer nada que não tenha já sido dito.não vou rasgar as cartas que deixaste de me escrever.não vou riscar o teu nome das superfícies onde o gravei. o vidro embaciado, a areia da praia, o muro do jardim, o guardanapo, o banco de igreja. a pele. a derme. a epiderme. passavam poucos minutos das dez quando te conheci. agora é um pouco mais tarde. mas cedo ainda para dizer que te esqueci.
contraluz
(desconheço o nome do poeta)
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Quando te falo e sei que me ouves
ResponderExcluirsinto como se minha voz voltasse
como um eco através dos horizontes
e apenas por isso
já sou feliz.
Lou Witt
Beijos e carinhos meus......M@ria
Confesso gostar mais de 'textos' do que de poesias metrificadas! este e o anterior são magníficos *-*
ResponderExcluircontinue se dedicando ao blog! '----'
abraço!
desconhecendo o autor...
ResponderExcluirdeixa que sejam tuas as palavras. sente, e faz delas a tua confissão. não há como não. são a sensualidade deste teu "canto".
Maravilhosa, voce é tudo, teus escrito são lindos, tenha um belo dia, beijos !!!
ResponderExcluirUFFFF, ME DEJASTE EN UN VILO.
ResponderExcluirBESOS
OTIMA POSTAGEM , PENA NÃO TER O NOME DO AUTOR DO TEXTO !
ResponderExcluirBEIJO!