
Travessia
Amo-te — ela murmurou-lhe ao ouvido.
Ele acreditou.
E foram representar a palavra
para um banco de jardim,
o rio morrendo-lhes nos olhos,
quase no mar.
Ela deu-lhe a boca.
Ele acreditou na travessia,
no castelo do outro lado.
Inventou um barco.
Um remo para ele, outro para ela.
Mas não atravessaram o sonho.
Vogaram em círculo, sempre o mesmo círculo.
Ela não remou.
Vitorino Ventura
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A lágrima com o brilho do cristal,
ResponderExcluirbanha o teu rosto, a tua história;
a maior força do bem sobre o mal,
traça as honras da tua vitória...
Oswaldo Genofre
Amor & Paz no seu dia...M@ria
BONITO, MUY BONITO TEXTO.
ResponderExcluirUN ABRAZO