Soneto Dominical
Já não me aflige mais a pasmaceira
do domingo. Meus filhos mundo afora
e eu em casa pensando. A vida inteira
ensina-me a ser só. Não é agora
que eu hei-de reclamar. Segunda-feira
há de chegar. Há de chegar a hora
em que se apague a chama derradeira;
em que a vida me diga: vá-se embora.
Tudo tão natural. A árvore morta
já não abriga pássaros nos ramos
que pouco a pouco, vão caindo ao chão.
Amei mal as mulheres. Mais amamos
nós mesmos, nosso ofício. Pouco importa
a vida; este domingo; a solidão.
Ildásio Tavares
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Desejo um ano de realizações, amor e poesia!
ResponderExcluirBeijo de carinho
Muito lindo as poesias =D.... segue eu ae =D beijos parabêns
ResponderExcluirUm excelente 2011 !
ResponderExcluirCom tudo o que mais desejares
até sempre !!! bj
teresa