
há, no rosto da mulher,
um lago de água escura
com um poço de areia ao fundo.
diz o poema que,
quem beber desta água,
se perde no deserto.
a pele é um tecido fino sob os dedos.
as pessoas,
ao primeiro toque dizem que é de seda,
mas não sabem que é ouro verdadeiro,
e vão de um beijo ao outro com muita pressa.
as pessoas não sabem quase nada.
e o poema cresce como um cabelo
na zona púbica.
alice macedo campos
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GUAUUU, TOCAR, BEBER DE LA MUJER... BELLO...
ResponderExcluir"o que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um Oceano"...
ResponderExcluirLogo,
certo, certo... é a beleza do poema e o seu encantamento, em crescimento, a cada palavra, "cabelo", sentida.
bj...nho
P.S. Sempre com a voz de Piaff.
A mulher é um mundo...!
ResponderExcluirBeijo :)