Cofre de silêncios
Guardo um cofre,
Nem de ouro , nem de cobre.
Um cofre.
Um relicário de silêncios que freqüento,
Que não digo, me permito a liberdade,
Um alento, calo o que no acaso sinto.
E medito, sopro e vibro, cordas que tangem,
Descortino...de verdade in-possível,
Como a saúde possível no limitado
Tempo e espaço que tenho, sou e faço
A sete chaves.
De silêncios, desatinos,
Destinação a caminho,
Tudo e todos cabem, sentem,
No possível.
Nada é fácil...
Compreensível,
Sempre...
GaiÔ
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“Calo no que no acaso sinto”... Muitas das vezes estou assim, fico assim – não sei se gosto, ou falta-me a opção! Tocantes versos, com uma melancolia tal quais os outros que li... Mas belíssimos! Você escreve? =D Abraços...
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