Tarde sangrada
Era
uma flauta tocando
ave-Marias na tarde,
um gesto pincelado
em forma de saudade,
Mar sangrado
em secretos movimentos
Um desejo navegado
pelas margens do teu corpo
Era
um vazio ou um grito
ou
um insondável encanto
ou
um cristal de pranto
pelo abraço não dado
Luiza Caetano
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
[plenitude da manhã tardia, no toque delicado vertido pela sombra do dia, que passeia o seu astro, dois braços]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.