Ausência em mármore
Ausências sonâmbulas
madrigais que se acendem
como carícias de mar.
Respirações amarfinadas
submersas em lago marmóreo
como superfícies gélidas.
Semblantes ausentes
como aurora interrompida
pelas venezianas da janela.
Segredos em sangue
como corpos estendidos,
como sílabas de fogo.
Pássaros disformes, teu olhar
como presenças quebradas,
como algo que se acende
E apaga.
Karoline Serpa
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Por mais que o olhar vagueis por cenários aparentemente valiosos, às vezes é necessário abrir as janelas para deixar entrar o sol...
ResponderExcluirBeijo :)
Olha só... Surpresa me encontrar por aqui.
ResponderExcluirFaço minhas as palavras de Manoel de Barros.
Imensam, deveras.
Belíssima imagem.
Grande abraço.