Essa mulher que caminha no orvalho da madrugada,
de pés nus, que dança na margem do rio,
ouvindo o vento da noite,
essa mulher
que canta o silêncio até onde o grito,
traz na fronte a cicatriz,
que se desenha como a luz na água, a sua loucura,
ela, alheia a tudo,
dança até onde a música eleva os seus pés,
ardem-lhe os lábios, morde a dor, a vida
e nada recusa.
Dança até onde a tempestade a leva.
Maria João Cantinho
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Surpresa meu pensamento tocou
ResponderExcluira sua face refletindo um silencio
uma paz, que não conhecia
fotografei para revelar a tua alma
Aharon
Bom FDS...Beijos de coração prá coração! M@ria
Agradeço a poesia deixada no meu cantinho, É lindíssima!
ResponderExcluirNesta escolha sinto-me vento, brisa, chuva, sol... uma autêntica tempestade que dança na poesia!
Beijinho