
Antípoda
Poupem-me a transparência das coisas,
Roupa lavada, sol, danças de roda.
Prefiro reflexos, recordações,
Disfarces mortiços de camaleão.
Não estou. Nenhuma veia em mim murmura.
Vivo nas sombras, nome não conheço.
Deixem-se ressequir na invernia,
Longe das fortes bátegas do verão.
Os temporais de luz, não os suporto.
Não me olhem. Evitem-me essa dor.
Ó câmara. Imagem do bem-estar.
Quero-me antípoda desta exposição.
Gerrit Komrij
(trad. de Fernando Venâncio)
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Poupem-me a transparência das coisas,
Roupa lavada, sol, danças de roda.
Prefiro reflexos, recordações,
Disfarces mortiços de camaleão.
Não estou. Nenhuma veia em mim murmura.
Vivo nas sombras, nome não conheço.
Deixem-se ressequir na invernia,
Longe das fortes bátegas do verão.
Os temporais de luz, não os suporto.
Não me olhem. Evitem-me essa dor.
Ó câmara. Imagem do bem-estar.
Quero-me antípoda desta exposição.
Gerrit Komrij
(trad. de Fernando Venâncio)
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Helena!
ResponderExcluiruma maravilha o seu blog, com certeza estarei sempre por aqui !
um beijo !
Yo también prefiero reflexionar, en los pensamientos germina la poesía.
ResponderExcluirUn beijo Helena.
OLA QUERIDA
ResponderExcluirUM OTIMO FIM DE SEMANA PARA TI TB
ADOREI O POEMA
BEIJOS
Venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu fim de semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
ResponderExcluirCom Novembro a chiar nestas cigarras
as acácias sangrando suas flores
e um sol afirmativo num céu alto
Espero a tua carta e a minha vida
Uma pausa do tempo em minhas mãos
preenchida
pela contagem das horas
nas cigarras e pétalas caídas.
Mário António
(poeta angolano)
Bjs
Amiga que post lindoooo!!!!seu blog como sempre está divinooo!!!!desejo á vc.um fds.cheio de amor!!!!beijos queridaaa!!!
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