
Busca-se um guarda-chuva
Ainda não consigo viajar aos sonhos de um gato.
Nem dormir no centro de um furacão.
Este é um tratado sobre ratos.
Pela esquerda afugento o roedor da insônia.
Pela direita oculto o rastro de uma lembrança.
Se os ratos fecham um olho, escrevo.
Se abrem, levam o que calo.
Há virgens encarnadas que habitam a ratoeira do vazio.
Discurso metódicos que não fazem ninguém feliz.
Amanhece na boca da sede que amanhece na mirada.
A palavra encharca como um guarda-chuva
sob um dilúvio de abraços perdidos.
A solitária palavra se diz sozinha
entre os solos de novembro.
Yadi Maria Henao
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Ainda não consigo viajar aos sonhos de um gato.
Nem dormir no centro de um furacão.
Este é um tratado sobre ratos.
Pela esquerda afugento o roedor da insônia.
Pela direita oculto o rastro de uma lembrança.
Se os ratos fecham um olho, escrevo.
Se abrem, levam o que calo.
Há virgens encarnadas que habitam a ratoeira do vazio.
Discurso metódicos que não fazem ninguém feliz.
Amanhece na boca da sede que amanhece na mirada.
A palavra encharca como um guarda-chuva
sob um dilúvio de abraços perdidos.
A solitária palavra se diz sozinha
entre os solos de novembro.
Yadi Maria Henao
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Helena:
ResponderExcluir¿Cuándo publicaras algo tuyo?, Intuyo que sabes escribir poesía.
Un beso.
Belo poema. Profundo. Com ares de psicologia. Gosto muito deste modelo. Aprendemos muito com as espertezas do gato, e não conseguimos decifrar a forma perspicaz do rato.
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns. Aguardo sempre a sua visita agradável.
Obrigado!
Beijos!...
Nossa, este poema é muito impactante e alguns versos se deve entender bem!
ResponderExcluirMuito bonito!
=D