
Entre nós há um rio intransponível.
Há um muro que impede as nossas vozes,
sustenta a linguagem do silêncio,
e torna os teus lábios impossíveis
no ciciar de seda do vento nocturno
e, apesar de tudo,
os meus braços alongam-se para além de mim
e estão á tua espera
pois não é possível ficar onde se está
despojados de luz, despojados do ser,
impedir o amor quando ele está a nascer!...
Albino Santos
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Há um muro que impede as nossas vozes,
sustenta a linguagem do silêncio,
e torna os teus lábios impossíveis
no ciciar de seda do vento nocturno
e, apesar de tudo,
os meus braços alongam-se para além de mim
e estão á tua espera
pois não é possível ficar onde se está
despojados de luz, despojados do ser,
impedir o amor quando ele está a nascer!...
Albino Santos
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[por muitos extensas que sejam as barreiras, por muito altos os muros, nada se detém na nascente]
ResponderExcluirum imenso abraço, Helena
Leonardo B.