.jpg)
Bendigo os diamantes que respingam na vidraça
Benzi-me de água benta e minha loucura foi perdoada
Ainda pouco fui santa, mas ninguém acreditou
O hábito não me coube / o hálito me queima a fala
Rogo por minha insanidade de volta
Preciso molhar o corpo trêmulo / deitar na terra fria
O céu desaba em mim como remissão dos pecados
Agradeço a chuva ardida cortante feito navalha
Afiada e ácida
Choro
Nesse instante um raio ilumina minha vista
Estou nua de tudo
Só / molhada / louca
E salva.
Márcia Rehen
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Benzi-me de água benta e minha loucura foi perdoada
Ainda pouco fui santa, mas ninguém acreditou
O hábito não me coube / o hálito me queima a fala
Rogo por minha insanidade de volta
Preciso molhar o corpo trêmulo / deitar na terra fria
O céu desaba em mim como remissão dos pecados
Agradeço a chuva ardida cortante feito navalha
Afiada e ácida
Choro
Nesse instante um raio ilumina minha vista
Estou nua de tudo
Só / molhada / louca
E salva.
Márcia Rehen
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
bello, bello texto.
ResponderExcluirun abrazo
Querida amiga.
ResponderExcluirQue palavras intensas.
Senti-me a molhar,
com as gotas da chuva da vida...
Gotas que nos devolvem
a nós mesmos
e assim,
nos salvam...
Dias de paz para ti.