
Soneto a Helena
Quando fores bem velha, à noite, á luz da vela
Junto ao fogo do lar, dobando o fio e fiando,
Dirás, ao recitar meus versos e pasmando:
Ronsard me celebrou no tempo em que fui bela.
E entre as servas então não há de haver aquela
Que, já sob o labor do dia dormitando,
Se o meu nome escutar não vá logo acordando
E abençoando o esplendor que o teu nome revela.
Sob a terra eu irei, fantasma silencioso,
Entre as sombras sem fim procurando repouso:
E em tua casa irás, velhinha combalida,
Chorando o meu amor e o teu cruel desdém.
Vive sem esperar pelo dia que vem;
Colhe hoje, desde já, colhe as rosas da vida.
Pierre de Ronsard
(trad. de Guilherme de Almeida)
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Quando fores bem velha, à noite, á luz da vela
Junto ao fogo do lar, dobando o fio e fiando,
Dirás, ao recitar meus versos e pasmando:
Ronsard me celebrou no tempo em que fui bela.
E entre as servas então não há de haver aquela
Que, já sob o labor do dia dormitando,
Se o meu nome escutar não vá logo acordando
E abençoando o esplendor que o teu nome revela.
Sob a terra eu irei, fantasma silencioso,
Entre as sombras sem fim procurando repouso:
E em tua casa irás, velhinha combalida,
Chorando o meu amor e o teu cruel desdém.
Vive sem esperar pelo dia que vem;
Colhe hoje, desde já, colhe as rosas da vida.
Pierre de Ronsard
(trad. de Guilherme de Almeida)
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te dejo mi cariño y admiración.
ResponderExcluirun abrazo
Amei o seu blog. Gosto muito de fotos em black & White. Seu texto é muito lindo, sensível e cheio de amor. Parabéns. É prazeroso poder ler escritas tão cheia de sentimentos doces e muita ternura. Bjitos mil
ResponderExcluirMeu carinho para você também, Helena!
ResponderExcluirGrande beijO*
que bom vir aqui.
ResponderExcluirMaurizio
Lindo, adorei o seu espaço.
ResponderExcluirFOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja um bom final de semana para você.
Saudações Educacionais !
Helena,
ResponderExcluirGrata por sua visita...obrigada!!
Que lindo Soneto...bela postagem!Parabéns!
Bom final de semana, beijos meus.......
Reggina Moon
oi Helena querida,
ResponderExcluirCom dia. Bom dia.
Como eu estava com saudades de ti mulher.
Que delícia receber sua visita, sempre tão doce, tão meiga.
Obrigado por ir até meu blog e lá deixar todo o teu carinho.
Obrigado mesmo.
E parabéns por esse belíssimo blog teu, feito com tanto cuidado e tanta competência.
Que beleza de soneto este, que certamente foi escrito pra ti, cuja tradução de o Príncipe dos Poetas, Guilherme de Almeida lhe conferiu beleza ímpar.
Isso só vem provar o seu bom gosto.
Parabéns.
bjos.w
Que delícia estarmos no cultivo da vida que floresce a cada instante que passa.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Obrigado pelo carinho. E parabéns pelo teu blog, sempre belo, sempre profundo, sempre com muita qualidade. Beijos.
ResponderExcluirPérola solta
ResponderExcluirSem que eu a esperasse,
Rolou aquela lágrima
No frio e na aridez da minha face.
Rolou devagarinho...,
Até a minha boca abriu caminho.
Sede! o que eu tenho é sede!
Recolhi-a nos lábios e bebi-a.
Como numa parede
Rejuvenesce a flor que a manhã orvalhou,
Na boca me cantou,
Breve como essa lágrima,
Esta breve elegia.
José Régio
Adorável passar pelo seu espaço encantado e encher a alma de alegria.
Beijos da Fada do Mar Suave.