
Cor mutável
Olho três vezes a imagem no espelho.
Nunca idêntica. O que muda é a cor.
Não a dos olhos, a dos cabelos ou da pele.
A cor de mim.
Já não procuro identidade.
Camaleão adaptável num labirinto sem saída.
Chocando com as paredes em tons de arco-íris.
Rasgando a pele a cada mudança.
Alice Daniel
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Olho três vezes a imagem no espelho.
Nunca idêntica. O que muda é a cor.
Não a dos olhos, a dos cabelos ou da pele.
A cor de mim.
Já não procuro identidade.
Camaleão adaptável num labirinto sem saída.
Chocando com as paredes em tons de arco-íris.
Rasgando a pele a cada mudança.
Alice Daniel
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Venho dizer Olá, Oi como dizem por aí, venho deixar carinho, venho fruir poesia, mas tu és um grande enigma para mim!
ResponderExcluir«Camaleão adaptável num labirinto sem saída.
Chocando com as paredes em tons de arco-íris.
Rasgando a pele a cada mudança.»
Gostei, eu também me sinto camaleão e vou mudando a pele, mas tenho uma identidade, que só eu conheço!
Beijinhos,
Manuela
[essa mulher de aguarela, que pode mudar o tom, desbotar a cor, a voz que se oculta, a palavra que se tranca na garganta, mas o traço, nunca...]
ResponderExcluirum imenso abraço, Helena
Leonardo B.