
Apago cigarro após cigarro,
a chávena ainda quente do café,
e o corpo todo à escuta.
No sono entrevi o teu olhar e
ao visitar-te, excessivamente te beijei.
Entre temor, entre comas, os lugares
que habito são apenas pontos
de esquecimento e fuga.
Tenho medo, por vezes, de estar em casa,
outras, de sair, não sei o que me persegue
ou persigo, movo-me apenas
por entre odores, escombros, e aflita
com perigos indefiníveis.
Helga Moreira
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a chávena ainda quente do café,
e o corpo todo à escuta.
No sono entrevi o teu olhar e
ao visitar-te, excessivamente te beijei.
Entre temor, entre comas, os lugares
que habito são apenas pontos
de esquecimento e fuga.
Tenho medo, por vezes, de estar em casa,
outras, de sair, não sei o que me persegue
ou persigo, movo-me apenas
por entre odores, escombros, e aflita
com perigos indefiníveis.
Helga Moreira
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hola, cómo va todo, me imagino que bien?
ResponderExcluirbesos
Bonito poema de Helga Moreira.
ResponderExcluirObrigada por partilhar.
Um abraço
Querida Helena fiquei deveras encantada com o lindo poema que vc postou em meu blog. Obrigada!!! Amanhã vou postá-lo, com certeza e em seu nome. Uma boa noite!!!!
ResponderExcluirCarla Melo
Linda escolha!
ResponderExcluirUm beijo, uma excelente semana