
Agora sou...
Agora sou
porto de silêncio que conhece
a rota da madeira,
porta do sótão
e turbilhão de folhas
que, pela cozinha, arrasta o vento.
Agora sou
a casa que conhece
múrmuras colméias,
unhas do gato prateado,
o desatino matinal dos pássaros
e o amor das janelas pelas nuvens.
Ao perfume da erva
após a chuva
une-se o do café.
Do tempo passado
a decifrarmos juntos paredes
de granito e cal
vem-nos doce a fadiga.
Repousemos.
Flor Campino
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Agora sou
porto de silêncio que conhece
a rota da madeira,
porta do sótão
e turbilhão de folhas
que, pela cozinha, arrasta o vento.
Agora sou
a casa que conhece
múrmuras colméias,
unhas do gato prateado,
o desatino matinal dos pássaros
e o amor das janelas pelas nuvens.
Ao perfume da erva
após a chuva
une-se o do café.
Do tempo passado
a decifrarmos juntos paredes
de granito e cal
vem-nos doce a fadiga.
Repousemos.
Flor Campino
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
me da mucho gusto venir hasta tu sitio.
ResponderExcluirbesos
Amigo
ResponderExcluirMeu amigo pena
Mas que não pena por algo
Que não seja um penar pensado.
Meu amigo pensa
Mas que não pense por algo
Que não seja um pensar penado.
Porque nada que não valha a pena
Deve ser pensado pensa nisso.
Porque nada que um pensar não valha
Deve ser penado.
Roberto Queiroz
Uma visita amorosa na beleza da poesia de seu espaço.
Com amor da Fada do Mar Suave.