
Cançoneta
Um colarzinho de contas no pescoço,
as mãos sumindo num amplo regalo.
Os olhos passeiam em torno distraídos
e já não têm mais com que chorar.
A seda, que é quase violeta,
faz o rosto parecer mais pálido.
A franja, de cabelos tão lisinhos,
já chega até quase as sobrancelhas.
Não se parece em nada com um voo
esse jeito lento de andar
como se numa jangada pisasse
e não nas pranchas firmes do assoalho.
A boca pálida, entreaberta,
o fôlego cansado, ofegante…
contra o peito treme o ramalhete
deste encontro contigo que não houve.
Anna Akhmatova
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Um colarzinho de contas no pescoço,
as mãos sumindo num amplo regalo.
Os olhos passeiam em torno distraídos
e já não têm mais com que chorar.
A seda, que é quase violeta,
faz o rosto parecer mais pálido.
A franja, de cabelos tão lisinhos,
já chega até quase as sobrancelhas.
Não se parece em nada com um voo
esse jeito lento de andar
como se numa jangada pisasse
e não nas pranchas firmes do assoalho.
A boca pálida, entreaberta,
o fôlego cansado, ofegante…
contra o peito treme o ramalhete
deste encontro contigo que não houve.
Anna Akhmatova
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excelente balada. me fascino.
ResponderExcluirbesos
“A Páscoa vem trazendo uma mensagem de paz, esperança e amor.”
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
Voando pelo teu Blog, e colhendo as mais belas poesias e também luz, amor e paz. Um espaço lindo e mágico que sempre retornarei.
Com carinho da Fada do Mar Suave.