
Vaso de barro
Não estou pronta
Sou um ser inacabado
Vaso de barro
Peça de escultura em reparo
Nas mãos do oleiro, moldado
O que sei de mim
é o que recolho
das lamas do meu manguezal
O que desconheço
está imerso nas areias amarronzadas
do meu íntimo abissal
A imagem no espelho
fita-me atônita
clama por uma resposta
uma palavra tônica
um gesto, um simples rito
Nada acontece
Apenas o cavernoso silencio permanece
Úrsula Avner
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Não estou pronta
Sou um ser inacabado
Vaso de barro
Peça de escultura em reparo
Nas mãos do oleiro, moldado
O que sei de mim
é o que recolho
das lamas do meu manguezal
O que desconheço
está imerso nas areias amarronzadas
do meu íntimo abissal
A imagem no espelho
fita-me atônita
clama por uma resposta
uma palavra tônica
um gesto, um simples rito
Nada acontece
Apenas o cavernoso silencio permanece
Úrsula Avner
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excelente los paralelos los que me transmiten este bello tema.
ResponderExcluirbesos
Olá amiga Helena!
ResponderExcluirParabéns pela postagem!
(...)
O que sei de mim
é o que recolho
das lamas do meu manguezal
O que desconheço
está imerso nas areias amarronzadas
do meu íntimo abissal
(...)
Lindo!
Bjs
Querida Helena,
ResponderExcluirO poema da Ursula é uma beleza... E a escolha da imagem, como sempre, é perfeita!
Bjs.