
A solidão faz caber em mim tantas pessoas desiguais
que me transformo em intermináveis mosaicos,
a alma em caleidoscópio.
Devo ser forte para os outros e pra um outro sou frágil.
E quando finalmente estou só, cato os cacos, com os olhos
perdidos como se a vida não me pertencesse
e eu fosse o palco dos outros.
Esse vazio coabitado é o eco da vivência alheia.
Sigo assim, meio pano de chão, com tantas pegadas a
varar a madrugada.
Cristina Gebran
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que me transformo em intermináveis mosaicos,
a alma em caleidoscópio.
Devo ser forte para os outros e pra um outro sou frágil.
E quando finalmente estou só, cato os cacos, com os olhos
perdidos como se a vida não me pertencesse
e eu fosse o palco dos outros.
Esse vazio coabitado é o eco da vivência alheia.
Sigo assim, meio pano de chão, com tantas pegadas a
varar a madrugada.
Cristina Gebran
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Siempre eliges buenos escritos, éste me deleitará el fin de semana.
ResponderExcluirUn beijo amiga
Querida seu blog, continua maravilhoso,poesias belissimas, de um bom gosto impar...gosto muito de vir até aqui...tens uma sensibilidade enorme em sua escolhas..bjs...
ResponderExcluirEscolheste uma linda poesia para este dia!
ResponderExcluirbeijo, ótimo fim de semana
Oi Helena minha amiga...
ResponderExcluirClara Bow é para mim um mito. Uma atriz além do seu tempo... à parte a sua história, fez cinema como nenhuma fazia na sua época.
O poema desperta um pouco disso, talvez.
Uma bela publicação neste blog que canta a magia dos astros e atrizes de forma peculiar e demais interessante.
Aplaudo a sua idéia e admiro esse trabalho.
Fica um abraço* e meu agradecimento pelas visitas lá na Academia.
Renato Baptista