
Outono
Hei de partir antes dos ventos altos.
Nos braços levo uma escrita tardia
com cheiro a frutos secos em terraços.
Grinaldas de lilases no olhar.
Nos ombros o matiz bordado nas florestas
pelas mulheres magníficas do verão.
Encurtados aqui os trabalhos do sol
soltarei os gritos de pobres e de bichos
contra a insânia maior que a invernia.
De pronto partirei que um outro povo
aguarda o tempo novo além do capricórnio.
Licínia Quitério
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Hei de partir antes dos ventos altos.
Nos braços levo uma escrita tardia
com cheiro a frutos secos em terraços.
Grinaldas de lilases no olhar.
Nos ombros o matiz bordado nas florestas
pelas mulheres magníficas do verão.
Encurtados aqui os trabalhos do sol
soltarei os gritos de pobres e de bichos
contra a insânia maior que a invernia.
De pronto partirei que um outro povo
aguarda o tempo novo além do capricórnio.
Licínia Quitério
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muy interesante deducción.
ResponderExcluirun abrazo
Amiga, hoje é o dia Mundial da Poesia, por todas essas poesias maravilhosas que nos oferece, aqui no seu “cantinho”, e que nos fazem por momentos, soltar as nossas amarras da realidade permitindo a nossa alma navegar por mares de sentimentos, obrigado.
ResponderExcluirBom inicio de semana
Bjs
Maria
Querida Helena!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMuito lindo o poema sobre o Outono. Parabéns pela escolha e bela postagem.
Beijos de luz e poéticos!!!
POETA CIGANO - 22/03/2010
carlosrimolo.blogspot.com