
O camarim
A luz do Sol afaga docemente
As bordadas cortinas de escumilha,
Penetrantes aromas de baunilha
Ondulam pelo tépido ambiente.
Sobre a estante do piano reluzente
Repousa a "Norma", ao lado uma quadrilha;
E do leito francês nas colchas brilha
De um cão de raça o olhar inteligente.
Ao pé das longas vestes, descuidadas
Dormem nos arabescos do tapete
Duas leves botinas delicadas.
Sobre a mesa emurchece um ramilhete,
E entre um leque e umas luvas perfumadas
Cintila um caprichoso bracelete.
Gonçalves Crespo
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
A luz do Sol afaga docemente
As bordadas cortinas de escumilha,
Penetrantes aromas de baunilha
Ondulam pelo tépido ambiente.
Sobre a estante do piano reluzente
Repousa a "Norma", ao lado uma quadrilha;
E do leito francês nas colchas brilha
De um cão de raça o olhar inteligente.
Ao pé das longas vestes, descuidadas
Dormem nos arabescos do tapete
Duas leves botinas delicadas.
Sobre a mesa emurchece um ramilhete,
E entre um leque e umas luvas perfumadas
Cintila um caprichoso bracelete.
Gonçalves Crespo
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
en este escrito hay magia. me encanto.
ResponderExcluirbesos