
A memória é a gaveta
com as palavras eternizadas
O incêndio alastra-se nas veias
seduz o esmagado sol das manhãs
e purifica as idéias.
Gosto dele
como do veludo e da cor dos pêssegos.
Ele fecha a porta
e desce as escadas da rua
com a lentidão sorridente da volúpia.
Fala-me num tom severo que me inutiliza…
Uma noite contou-me os poemas da mãe
e prendeu-me aí.
(À beira-mar em recanto de festa, gostei de te escutar)
Luísa Ribeiro
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
com as palavras eternizadas
O incêndio alastra-se nas veias
seduz o esmagado sol das manhãs
e purifica as idéias.
Gosto dele
como do veludo e da cor dos pêssegos.
Ele fecha a porta
e desce as escadas da rua
com a lentidão sorridente da volúpia.
Fala-me num tom severo que me inutiliza…
Uma noite contou-me os poemas da mãe
e prendeu-me aí.
(À beira-mar em recanto de festa, gostei de te escutar)
Luísa Ribeiro
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
y lo más bello de todo es que ahí se procrean, se multiplican. bello texto.
ResponderExcluirun besos
Muito lindo este poema, na gaveta de nossa memória, algumas lembranças ainda tem até perfume...
ResponderExcluirbeijos