
Hora final
Dentro de mim, há cânticos de sino,
Dentro de mim, há sinos a dobrar...
Caminhos que eu andei dentro de mim, sem tino...
Alma – novelo ainda por dobrar...
Dentro de mim, há sons de violino,
Que geme e chora... (o som do azul do mar!)
Minha alma é de cristal, mas de um cristal tão fino,
Que o som dentro de si ressoa sem cessar...
Nuvem de cinza, que me envolve a alma,
Não poder dissipá-la, a minha calma,
Esta ausência que sinto de mim próprio!
Fogo a queimar-me todo, ardente inferno
De sombra e horror, que existe em mim... Assopre-o
Deus de um só sopro, e não será eterno!
Anrique Paço D’Arcos
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Dentro de mim, há cânticos de sino,
Dentro de mim, há sinos a dobrar...
Caminhos que eu andei dentro de mim, sem tino...
Alma – novelo ainda por dobrar...
Dentro de mim, há sons de violino,
Que geme e chora... (o som do azul do mar!)
Minha alma é de cristal, mas de um cristal tão fino,
Que o som dentro de si ressoa sem cessar...
Nuvem de cinza, que me envolve a alma,
Não poder dissipá-la, a minha calma,
Esta ausência que sinto de mim próprio!
Fogo a queimar-me todo, ardente inferno
De sombra e horror, que existe em mim... Assopre-o
Deus de um só sopro, e não será eterno!
Anrique Paço D’Arcos
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bueno afortunadamente, hay más luz que infierno dentro.
ResponderExcluirun besote.
Um deslumbre de poema, Helena!
ResponderExcluirBjs.
Helena:
ResponderExcluirEs uno de los mejores poemas que has publicado, bello, expresivo, completo, cadencioso, intenso.
Beijos com carinho...
Muito bonito e suave!
ResponderExcluirBeijos, Helena querida!
Glória