Abrem duas janelas para a rua
Abrem duas janelas para a rua,
com trepadeira em arcos de taquara;
a cortina de renda, larga e clara,
alveja ao fundo da vidraça nua.
Em frente o mar, e sobre o mar a lua,
a estrelejar a onda que não pára;
aflam asas por cima e solta vara,
n’água brilhante, o mestre da falua.
Ecos noturnos e o rumor estranho
da meninada trêfega no banho
voam da praia ao chalezinho dela;
move-se um corpo de mulher, no escuro;
gira, após, o caixilho; e o luar puro
ilumina-lhe o busto na janela!
Bernardino Lopes
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Abrem duas janelas para a rua,
com trepadeira em arcos de taquara;
a cortina de renda, larga e clara,
alveja ao fundo da vidraça nua.
Em frente o mar, e sobre o mar a lua,
a estrelejar a onda que não pára;
aflam asas por cima e solta vara,
n’água brilhante, o mestre da falua.
Ecos noturnos e o rumor estranho
da meninada trêfega no banho
voam da praia ao chalezinho dela;
move-se um corpo de mulher, no escuro;
gira, após, o caixilho; e o luar puro
ilumina-lhe o busto na janela!
Bernardino Lopes
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Boa noite, querida...
ResponderExcluirPiaff sempre uma "deusa"... combina perfeitamente com o "clima" do blog!
Bom fim de semana!
Bjs.